“Conhecendo o Artista como ele É”. VANTUIR JOSÉ GOMES (VANTO)


VANTUIR JOSÉ GOMES 
Vantuir José Gomes, nascido em Francisco Beltrão no dia 17 de dezembro de 1989, filho de Vilmar Jauri Gomes e Zenaide dos Santos Gomes. Vanto é casado com Fernanda de Almeida Sotoriva e é pai de Murilo Minski Gomes e Gabriel Sotoriva Gomes. Vanto é professor de arte, ele trabalha com grafite, artes plásticas, quadrinhos, pastel seco, pintura em papel com giz seco, sangria (giz oleoso), arte urbana (grafite com sprey), aerografia (em paredes usando compressor de ar), escultura com diversos materiais, cartunista e tatuagem.
Ele começou desenhar aos sete anos de idade na escola, com lápis e papel, Vanto via um colega de aula desenhando e decidiu tentar desenhar também, assistia desenho animado e reproduzia no papel o que via na televisão. Seu pai desenhava e esculpia, a avó pintava em tecido, Vanto observava os dois e ia criando seus próprios desenhos.
Aos 17 anos ele foi para São Paulo trabalhar com histórias em quadrinhos, mas não teve muito sucesso, retornou para Beltrão e passou a fazer ilustrações para uma revista de Ponta Grossa. Paralelo ao trabalho ele tinha outra profissão, pois ainda não vivia de sua arte. Com 21 anos ele foi morar em Renascença, lá conheceu Vilmar Mazzetto que na época era diretor de Cultura daquela cidade. Mazzetto convidou Vantu para pintar o muro do Lago Yara.
Na sequência recebeu o convite para dar aulas nas oficinas de arte em Beltrão, ensinando crianças e adolescentes. Foram seis anos trabalhando como professor, mas logo que começou surgiu o interesse pela tatuagem. O irmão foi o primeiro cliente, aos poucos os amigos e conhecidos começaram a pedir para fazer tatuagens com Vanto. Ele foi para São Paulo e Rio de Janeiro fazer cursos para desenvolver técnicas e aperfeiçoar o conhecimento.
Em 2005 foi participar de uma exposição de tatuagens que reuniu profissionais de todo o mundo, lá Vanto aprendeu muito sobre a arte, sempre observando o trabalho de grandes tatuadores. “Sempre tive facilidade de aprender, eu ficava observando alguém desenhar, tatuar, até observando desenhos e filmes, e colocava no papel ou na pele aquilo que tinha visto. Não sei explicar como aprendo rápido, deve ser dom”, diz Vantuir.
Vanto participou de muitos concursos internacionais e recebeu diversos prêmios pelas tatuagens que criou, são mais de 34 prêmios, mas ele também recebeu prêmios nas outras artes que desenvolve. Ele foi jurado em vários concursos de tatuagem. De todas as artes que desenvolve sua grande paixão é a tatuagem “Meus prêmios vieram da tatuagem, cheguei onde estou por causa dela, a tatuagem me permite trabalhar com um leque maior onde posso desenvolver várias técnicas e conhecimentos”, enfatiza Vantuir.
Vanto costuma dizer que “A Arte é Constante”, que significa que em tudo existe arte, ela faz parte da nossa vida e muitas vezes nem percebemos, mas ela esta em todo lugar. Mas para fazer arte ele tem muito apoio em casa. “Eu amo trabalhar com arte, mas isso só é possível pelo apoio e incentivo que recebo de minha esposa Fernanda, ela tem dado todo o suporte que eu preciso para desenvolver meu trabalho e seguir em frente”, finaliza Vantuir.

Produção de texto: July Ioris

Autor Blogger: Gabriel Elvas

#EquipeCulturaFB
[Projeto Conhecendo o Artista como Ele é]













“Conhecendo o Artista como ele É”. JUAREZ GRALAK


JUAREZ JOSÉ GRALAK
Juarez José Gralak nasceu em Guarapuava no dia 18 de setembro de 1964, filho de José Gralak e Edelzina Gralak é casado com Roseli, pai de Romiel e Franciele e avô de Benício e Maria Valentina. Juarez Gralak começou a fotografar em setembro de 1986 quando morava em Guarapuava e tinha um irmão que trabalhava com fotografia já há dois anos.
Os dois montaram um estúdio fotográfico em Sorriso no Mato Grosso. “Eu e meu irmão Vanderlei saímos meio sem destino certo, fomos de mala e cuia, até chegar em Sorriso no Mato Grosso, onde começamos a trabalhar com fotografia, desde então não paramos mais. Tudo isso por que nesta época já tínhamos um tio fotógrafo em Guarapuava.” Conta Juarez. O tio Cipriano que tem quatro filhos, todos fotógrafos, inclusive um deles, Guilherme Dalzotto, conhecido internacionalmente por realizar palestras em vídeo, foi a grande influência na escolha da profissão.
Juarez e Roseli se conheceram em Sorriso, porém a família dela era de Francisco Beltrão, por esse motivo, em 1991 tomou a decisão de vir para cá onde estão até hoje, já são mais de 33 anos de profissão. Quando chegou em Beltrão Juarez ficou cinco anos trabalhando na Íris Foto Color e paralelo trabalhava com confecção junto com sua esposa. Na Íris Foto Color, Juarez adquiriu um pouco mais de experiência e conhecimento. “Neste período eu pude aprender mais sobre fotografia com seu Antonio “in memoria” e Vlade Rayciki,)  até o momento que me tornei autônomo”, comenta Juarez. 
Depois decidiu montar seu próprio estúdio e Roseli passou a cuidar da contabilidade enquanto ele fotografava, o filho Romiel veio trabalhar com os pais e passou a fazer filmagens e toda a parte de informática e manutenção.  A equipe de Juarez faz diversos trabalhos na área da fotografia, fotos de estúdio, aniversários, fotos sensuais, serviços para revistas, catálogos, outdoors, além de prestar serviços para diversas empresas, órgãos públicos, agências de publicidade, faculdades e fotos em geral, mas sua grande satisfação são os casamentos.
Hoje seu filho Romiel está bem estruturado na parte de vídeo e produz dois programas de televisão, um pela TV Beltrão. Juarez também é conhecido como fotógrafo das misses, pois é responsável pela cobertura do Miss Beltrão há 17 anos.  
“Todos os trabalhos são especiais, não dá para dizer que este ou aquele eu gostei mais, mas gosto muito de fotografar casamentos, tenho a grata satisfação de ter minha esposa e meu filho também trabalhando junto. Já são mais de 30 anos de trabalho, creio que neste tempo fizemos muitos registros e certamente muita gente feliz. Tivemos o prazer de ter fotografado o casamento, a gestação, o nascimento, a fase mês a mês até chegar ao primeiro aniversário, o batizado e assim por diante. Muitas vezes o acompanhamento dos filhos e outras vezes até netos, desta forma vamos dando continuidade a amizade com os clientes.” Enfatiza Juarez.

Produção de texto: July Ioris

Projeto Conhecendo o Artista como Ele é
#EquipeCulturaFB

 Juarez Gralak. Arquivo pessoal.


 Juarez Gralak em seu estúdio na década de 1990. Arquivo pessoal.


 Juarez Gralak com o Tradicionalista Elóis Felício Rodrigues. Arquivo pessoal.


 Juarez Gralak sendo entrevistado pelo colaborador do projeto "Conhecendo o artista como ele é" Gabriel Elvas. Fotografia: July Ioris.


 Juarez Gralak com sua coleção de equipamentos fotográficos de diversas épocas. Fotografia: July Ioris.






“Conhecendo o Artista como ele É”. HERMÓGENES LAZIER - In memoriam


HERMOGENES LAZIER
HISTORIADOR

In memoriam
*19 de abril de 1931
+ 09 de janeiro de 2009

Jornalista, contador, professor, vendedor, administrador público, historiador e pesquisador, Hermógenes Lazier foi um homem múltiplo, paranaense de União da Vitória, nasceu 19 de abril de 1931, serviu ao exército no  Batalhão de Engenharia de Porto União-SC e posteriormente mudou-se para Curitiba-PR para estudar.
Lazier retornou a União da Vitória no final da década de 1950, concluiu o ensino médio e ingressou no curso de História  na Faculdade Estadual de Filosofia Ciências Letras (FAFI) formando-se em 1964, logo após, iniciou sua carreira como escritor no Jornal Novos Rumos.
Chegou em Francisco Beltrão no ano de 1969 e foi contratado para ser contador em um escritório que atendia ao Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) que logo abriu uma agência na cidade, o que fez com que Hermógenes mudasse de função passando a atuar como vendedor de automóveis.
Com sua primeira esposa Leovina Lima teve três filhos: Tânia, Iuri e Túlio.
Foi Secretário Municipal de Administração de Francisco Beltrão de 1973 a 1976, atuou como professor estadual integrando por longo tempo a equipe pedagógica do Núcleo Regional de Educação, foi também um dos incentivadores e fundadores da Fundação Faculdade de Ciências Humanas de Francisco Beltrão – FACIBEL (inaugurada em 1976) onde atuou como professor. Casou-se em segundas núpcias com a Sra. Terezinha Simionatto e a partir de 1996 foi colunista do Jornal de Beltrão.
Apaixonado por história e pela cidade de Francisco Beltrão, dedicou-se a pesquisa da história local, com ênfase em temas relacionadas a questão de disputas de terras e sobre a Revolta dos Posseiros de 1957, estes temas eram frequentemente abordados por Hermógenes em palestras por toda a região Sudoeste do Paraná.
Dentre suas obras publicadas estão os livros: “Análise histórica da posse de terra do Sudoeste Paranaense” (1986)  e Paraná - Terra de Todas as Gentes e de Muita História (2003) renderam ao escritor notoriedade e prestigio na cena literária do Paraná.
Hermógenes Lazier faleceu em Curitiba-Pr em 09 de janeiro de 2009, foi homenageado pelo Município de Francisco Beltrão com o nome da Arena Cultural Hermógenes Lazier, inaugurada em 07 de Março de 2014 no Parque de Exposições Jayme Canet Junior, no local onde ficava o antigo recinto de leilões, atualmente o espaço e utilizado para realização de eventos, palestras, workshops e oficinas culturais.

Pesquisa e redação - Bruno Packard

Projeto Conhecendo o Artista como Ele é



Historiador Hermógenes Lazier. Acervo: Memorial de Francisco Beltrão

ARENA CULTURAL HERMOGENES LAZIER, inaugurada durante a 24ª Expobel em 07 de março de 2014. . Acervo: Memorial de Francisco Beltrão.


Descerramento da placa de inauguração da Arena Cultural Hermógenes Lazier em 07 de março de 2014, coma presença da Diretora de Cultura de Francisco Beltrão, Soraia Quinta, a esposa do homenageado Sra. Terezinha Simionato e a filha Tânia Lazier acompanhada do esposo. . Acervo: Memorial de Francisco Beltrão.



Professor Hermógenes Lazier, durante a palestra “Ocupação das terras do Sudoeste do Paraná”, em 05 de outubro de 2006 no Espaço da Arte/Teatro Eunice Sartori, posteriormente o conteúdo foi publicado em um caderno cultural pelo Departamento de Cultura de Francisco Beltrão. Acervo: Memorial de Francisco Beltrão.



“Análise histórica da posse de terra do Sudoeste Paranaense” (1986)
Acervo: Memorial de Francisco Beltrão.



Paraná: Terra de Todas as Gentes e de Muita História (2003)
Acervo: Memorial de Francisco Beltrão.

Galeria de Diretores de Cultura de Francisco Beltrão


Histórico do Departamento Municipal de Cultura

Em 1981 durante a gestão do Prefeito João Batista de Arruda é criada a Divisão de Eventos e Promoções Culturais, que logo passou a ser denominada Divisão de Cultura (DEC) teve como chefes de divisão Maria Bond, Nilson Violatto e Elise Scalco .

Durante a gestão do Prefeito Guiomar Jesus Lopes, em 1988, foi unificada com a Secretária de Municipal de Educação sendo secretário o Sr. Jackson Alano Sciola.

No ano de 1989, na gestão do Prefeito Nelson Meurer, passa a ser uma divisão da Secretária Municipal de Esportes, Cultura e Lazer sendo seu diretor o Sr. Osmar Antonio Tramontina

Em 1990 é alterado seu nome e funções para Departamento Municipal de Cultura e Turismo, sendo seu Diretor o Sr. Deoni Carlos Thomazoni,

Em 1991 ainda sob a direção de Deoni Carlos Thomazoni, passa a denominar-se Departamento Municipal de Cultura pertencendo a Secretária Municipal de Educação e Cultura sendo diretores (as) Gilda Virmond, Luiz Carlos Niederheitmann (Secretário de Educação e Cultura), Ana Mariele Arruda, Lucimar Leão, Tânia Ghedin, Soraia Quintana, Miguel Seymur, Marilene Steimbach, Mariah Ivonete Silva e atualmente a pasta e comandada por Vilmar Mazzetto.



Pesquisa - Bruno Packard
Coordenador do Memorial de Francisco Beltrão





















“Conhecendo o Artista como ele É”. DAIANE MARINA MARDER


DAIANE MARINA MARDER
Daiane Marina Marder nasceu no dia 28 de dezembro 1982 em Francisco Beltrão. Filha de Ademir Tadeu Marder e Mari Marder. Mari fundou a primeira Agência e Escola de Modelos da região, Dai começou a dar aulas de modelo na agência M Star Models quando tinha apenas 11 anos de idade. A agência completou 25 anos em maio.
Quando Daiane tinha cinco anos sua família se mudou para Londrina, aos seis anos, incentivada pela mãe, Daí fez curso de modelo e começou a desfilar, fotografar e participar de comerciais de televisão. Aos 11 anos quando a família retornou para Francisco Beltrão, ela começou a dar aulas de modelo na agência M Star Models, a agência surgiu para atender o sonho dela. Para dar aulas ela fez um teste e foi avaliada pelo Sindicato de Manequins e Modelos.
Daí começou muito cedo na vida artística, aos 14 anos ela já produzia os ensaios fotográficos e preparava as modelos para os books. Logo depois aos 22 anos passou a fotografar e descobriu uma nova paixão. “Minha grande paixão é a fotografia, comecei sendo fotografada, depois passei a produzir os books e na seqüência passei a fotografar”, conta Daí.
Pela agência passaram muitos alunos, alguns seguiram carreira de modelo ou ator e outros não, podemos destacar nomes como Gilberto Zangrande, Flávia Lucini, Andressa Fontana, Monique Boursheid, Aline Hellmann, Diandra Brandalise, Flávia Tesser, Mariana Bonetti, Lucas Furlanetto. Algumas alunas fizeram curso e não seguiram a carreira, mas agora suas filhas são alunas da Daiane.
“O nosso trabalho de professor de arte é lapidar um diamante, preparamos os artistas. Aqui na agência realizamos um trabalho de orientação de carreira, contratos, cuidados da alimentação, saúde e beleza. Ser modelo é para quem quer e não para quem pode, pois exige muita determinação, foco, disciplina. Talento e beleza não são suficientes para obter sucesso”, ressalta Daiane.
A agência trabalha com curso de modelo a partir dos quatro anos até idade adulta, curso de formação de atores que é para crianças acima de sete anos até adultos e agora tem a Escola de Princesas que ensina etiqueta e comportamento para meninas de cinco a 11 anos e o curso é inspirado nas Princesas.
Quando Daiane era criança sonhava em ser Paquita da Xuxa, sua mãe inscreveu para participar dos testes e ela foi selecionada na primeira fase. Porém a mãe teve um pouco de medo de dar seqüência, Daí era pequena e São Paulo e Rio de Janeiro eram muito diferentes de Francisco Beltrão. “Eu via a Letícia Spiller e sonhava ser igual ela, durante a minha infância ela foi minha inspiração, eu gostava da Xuxa, mas eu queria ser a Pituxa Pastel. Toda menina sonha ser modelo, bailarina eu queria ser paquita”, relata Daiane.
Quando Daiane se tornou professora, produtora e fotógrafa passou a realizar o sonho de outras pessoas. O foco acabou mudando e ela se sente realizada por saber que pôde contribuir para que muitas pessoas chegassem onde estão hoje. “Saber que eles passaram por aqui e eu faço parte da construção do sonho deles me deixa emocionada. Hoje eu realizo sonhos de muitas pessoas e isso é muito gratificante, não consigo pensar na minha vida fazendo outra coisa, eu amo meu trabalho”, finaliza Daiane.

Produção de texto: July Ioris

Autor Blogger: Gabriel Elvas
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“Conhecendo o Artista como ele É”. MAESTRO NELL MOTTA


MANOEL DO CARMO DA MOTTA
Manoel do Carmo da Motta ou mais conhecido como Maestro Nell Motta, nasceu em 16 de julho de 1948 em Pitanga, filho de Bras da Motta e Juvina de Britto da Motta. Casado com Vera Maria Remoltti da Motta e pai de Melissa Manoela da Motta, Manoel do Carmo da Motta Filho e Gabriel da Motta e avo de Miguel da Motta Chichanoski.
O Maestro apesar de estar aposentado, continua a frente da Banda e da Fanfarra Municipal e diz que sempre foi um sonho ter uma banda na cidade de Francisco Beltrão. “Com o apoio que a administração municipal tem dado este sonho esta sendo possível”, diz Nell Motta.
Aos 10 anos se mudou com a família para Campo Mourão e aos 15 começou a cantar no Coral da Igreja e freqüentar o Conservatório Musical onde fazia aulas de violão. Logo depois foi participar da banda Municipal onde tocava Sax de Harmonia, em 1968 começou a cantar no Carnaval de Campo Mourão e em 1972 prestou exame para a Ordem dos Músicos em Maringá.
Na sequência fez parte do conjunto musical “The Fustones”, onde tocava teclado, guitarra e cantava. Depois se mudou para São Paulo onde foi estudar violão clássico no Conservatório Dramático Musical com o professor Isaias Sávio e fazer aulas de piano no Conservatório Olímpia Rocha, além de tocar na noite paulistana.
Após dois anos em São Paulo se mudou para Curitiba onde fez a faculdade de música e durante dois anos, deu aulas de música e dirigiu o Coral da Associação Bamerindus. Então retornou a São Paulo onde ficou mais dois anos tocando contra baixo no trio do pianista Luiz Antonio Karan. Durante todos estes anos Manoel viveu de música.
 “Um dia cansei desta vida e decidi me mudar para São Miguel do Iguaçu e ficar perto da minha família. Vim para o Paraná e abri a Escola de Música Nell Motta onde permaneci por oito anos, eu também dirigi o Coral Gralha Azul”, conta Nell Motta.
Ele só veio para Francisco Beltrão em 1998 a convite de sua sogra, mas antes disso morou em Foz do Iguaçu e por dois anos dirigiu o Coral Municipal e o Coral da Facisa. Depois foi para Medianeira e transferiu a Escola de Música Nell Motta para lá e também tocava em barzinhos e churrascarias.
Durante todos estes anos o Maestro passou por diversas situações, porém jamais pensou em desistir, o gosto pela música foi o que o motivou a continuar. “Música é uma forma de expressar sentimento, esta é minha função, emocionar as pessoas. Ver o resultado final de um trabalho e a alegria que a música trás para as pessoas me da satisfação”, enfatiza Nell Motta.
Mas em 1998 se mudou com a família, esposa e filhos para Francisco Beltrão onde fundou a Escola Centro de Cultura Musical e foi convidado para ser regente do Coral do Colégio Glória. “Eram dois corais, o adulto e o infantil, permaneci durante nove anos regendo os dois corais. Na mesma época foi Delegado da Ordem dos Músicos”, explica Nell Motta.
Nell sempre tocou em barzinhos, churrascarias, restaurantes e casas noturnas, ele tocou na inauguração do Challé. Em 2014passou a reger a Banda Municipal de Francisco Beltrão que é mantida pela administração municipal. Porém em 2012 começou um trabalho de pesquisa sobre a obra popular do Maestro Bento Mossurunga que originou um CD de piano e canto que foi lançado em 2018 e outro CD cm arranjos para conjunto musical “Trova Rústica”. O conjunto fez a divulgação do trabalho lançado também em 2018 no Espaço da Arte.
 “Desde o início da carreira me inspirei em Toquinho, sempre admirei a forma dele tocar violão. Durante todos estes anos enfrentei dificuldades, mas pude viver e cuidar da família com a música. Não poderia imaginar minha vida fazendo outra coisa que não fosse música, a música é a minha paixão”, conclui Nell Motta.

Produção de texto: July Ioris



Autor Blogger: Gabriel Elvas
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“Conhecendo o Artista como ele É”. GILBERTO ZANGRANDE


GILBERTO ZANGRANDE
Gilberto Zangrande nasceu no dia 01 de julho de 1977 em Marmeleiro, ele é filho de Natalino Zandrande e Alice Zangrande. Gilberto é ator de teatro, cinema e televisão, ele veio para Francisco Beltrão com a família quando tinha cinco anos de idade e foi morar num sítio na Linha São Paulo.
Gilberto começou fazer teatro na escola, a primeira atuação foi na 5ª série quando participou de um jogral do Dia das Crianças. “Na época eu estudava no Colégio Mário de Andrade e representei um apresentador de telejornal. No tempo de escola eu já organizava peças de teatro, dirigia e atuava”, diz Zangrande.
Ele recorda com carinho de várias professoras, mas quem marcou sua adolescência foi a professora Lurdinha, que era uma incentivadora do Teatro. Gilberto fez curso de modelo aos 17 anos e participou de desfiles, participou também de um teste de locutor na rádio Princesa AM, mas não deu certo. No ano de 2000 Gilberto era bailarino da Banda SS e fazia shows pela região.
Logo depois reencontrou o diretor de teatro Vilmar Mazzetto, que havia conhecido em 1994, o reencontro aconteceu na época que estava acontecendo o Festival Nacional de Teatro. No ano de 2001 passou a fazer parte da Companhia de Teatro Thespis. “Foi emocionante fazer parte da Thespis e ao mesmo tempo eu tinha medo de não dar conta, era algo muito importante para minha vida e carreira, sendo que sempre me inspirei no Vilmar e sempre o tive como um ídolo”, relata Gilberto.
Zangrande queria novos desafios e no ano de 2005 se mudou para Curitiba onde fez cursos para aprimorar e melhorar seus conhecimentos como ator. Ficou um tempo lá e se mudou para o Rio de Janeiro em 2010 onde mora até hoje. No Rio trabalhou na figuração de filmes, novelas e programas de televisão na TV Globo e Record. Gilberto trabalha também com produção, aprendeu sobre bastidores e trabalha no curso de interpretação de Tais Campos.
Mas com certeza o que marcou sua vida artística foi um grande espetáculo realizado em Francisco Beltrão no ano de 2003 “O último dia de Marrecas”. O espetáculo foi também um marco no Teatro Beltronense, uma grande produção que envolveu praticamente toda a cidade, uma peça que ficou em cartaz um longo período e foi produzida e dirigida por Vilmar Mazzetto. “Foi muito especial, eu interpretei o ex-prefeito Ricieri Cella, recebi elogios inclusive da esposa dele. Outro fato é que foi a primeira vez que meu pai entrou no teatro e me viu no palco, foi incrível”, fala de forma emocionada Gilberto.
Vilmar Mazzetto sempre foi uma inspiração e motivou Gilberto a nunca desistir da busca pelo seu sonho. Por ver Mazzetto atuar e dirigir peças que Zangrande decidiu retornar aos palcos depois de algum tempo afastado. “Vilmar sempre esteve a frente do seu tempo no Teatro, muitas coisas que aprendi em cursos em Curitiba e no Rio eu já tinha aprendido com ele. Percebi que aqui em Francisco Beltrão era possível montar peças com baixo custo mas de qualidade, comparáveis as produções caras das capitais, tudo isso graças ao empenho, dedicação e conhecimento do meu ídolo Vilmar Mazzetto, ele é um mestre no teatro”, finaliza Gilberto.

Produção de texto: July Ioris


Autor Blogger: Gabriel Elvas
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GUILHERME LIMA - ATOR E INFLUENCER

  GUILHERME LIMA - ATOR E INFLUENCER Guilherme Antônio Pariz Lima nasceu no dia 02 de março de 1999 em Francisco Beltrão-PR, filho de Anto...