BLOG DOS ARTISTAS BELTRONENSES: dezembro 2024

GUILHERME LIMA - ATOR E INFLUENCER

Guilherme Antônio Pariz Lima nasceu no dia 02 de março de 1999 em Francisco Beltrão-PR, filho de Antonio Ferreira Lima e Marineide Pariz.

“Eu sempre gostei de cultura e de arte, quando pequeno ficava encantado com as peças de teatro que apresentavam na escola, e pensava: um dia eu quero ser artísta”.

O Teatro

No ano de 2014, Guilherme passou a frequentar a oficina de tetro ministrada pela professora Sonia Toassi, a instrutora, vendo que o aluno era bastante dedicado, indicou que ele se matriculasse na oficia ne teatro oferecida pelo Departamento de Cultura, na época ministrada pelo pioneiro das artes cênicas, Vilmar Mazzetto. Surgiram então seus dos primeiros trabalhos artísticos com as peças Ladrão da Alegria e Geni e o Zeppelin.

“Eu morava a quase 5km do teatro, a maioria das vezes ia a pé, na volta, vinha de carona com os colegas, mas nunca faltei em nenhuma aula, estar na aula de teatro era um prazer que não consigo descrever”.

O artista nos revela que foi no ano de 2015, quando passou a frequentar a Escola de Atores da renomada Cia Théspis de Teatro, que atua a quase quarenta anos em Francisco Beltrão-Pr, que recebeu sua primeira remuneração como artista, com atuação no projeto Rua do Folclore, onde interpretou os personagens “Curupira” e “Gaúcho”, realizou também atuações nas peças Acelerando, Cresol 20 anos, O Leão Vai Se Aposentar e Velório a Brasileira.

“Na peça da Cresol eu tive que raspar todo o cabelo, foi uma decisão difícil, mas eu encarei, considero este um momento muito importante na minha carreira, considero o meu “batismo” no teatro.”

YouTube

No ano de 2016, empolgado com a produção artística, nosso entrevistado criou um canal no Youtube, no início os vídeos eram do estilo perguntas e respostas, gerando grande engajamento com os seguidores, que em sua maioria são adolescentes, depois o canal foi migrando para os populares desafios, feitos com pessoas no calçadão, e também surgiram as personagens Dora Aventureira Beltronense, Samara do Esgoto e a Sereia do Rio Marrecas.

“Trabalhando com a internet eu percebi que o público é totalmente diferente do público do teatro, a mensagem tem que ser passada com uma linguagem totalmente diferente, a atuação do teatro exige muito mais do ator, na internet a coisa já muda de figura, você pode interpretar você mesmo e isso eu acho fantástico”.

Nesse período surgiram duas personagens memoráveis, a Sereira do Rio Marrecas e a Frozen, que bateu mais de 2 milhões de visualizações no TikTok.

O INSTAGRAM

Com o crescimento das redes social e vendo oportunidade em monetizar seu conteúdo, Guilherme, começou a desenvolver trabalhos na para diversas empresas com contratos de publicidade e propaganda.

“O Instagram em si não paga, mas tive a oportunidade de fechar contratos com diversas lojas e empresas da cidade, promovendo as marcas”.

PERSONAGENS POLEMICOS E HISTÓRIAS MEMORÁVEIS

Em uma edição da Expobel, durante o show da famosa dupla sertaneja Jorge & Matheus, o nosso ator entregou a dupla um saco de feijão com a escrita “1ª Fenafe”, muitos ficaram sem saber do que se tratava e a dupla lendo uma mensagem da produção, sobre a origem da Expobel estar ligada a Festa Nacional do Feijão de 1967, caiu na gargalhada.

“Imagina só você é artista e está acostumado a receber cartas, ursinhos e mimos e de repente você um pacote de feijão, foi tão cômico quanto irreverente, mas o público gostou muito da brincadeira”

Outra Personagem que caiu no gosto popular foi a Repórter Rosa Padrão, que é o estereótipo de uma mulher elegante, da alta sociedade e que tem aparência exagerada e falas politicamente incorretas.

“É natural do humorista fazer sátiras a políticos e personalidades, muitas vezes isso é mal interpretado como detrimento da imagem da pessoa, mas não vejo dessa maneira, é só uma forma de mostra aquilo que a pessoa não é, ela é uma inspiração, moldada em uma caricatura, que se revela no final humorística e demonstra que todos podemos ser satirizados”

Guilherme também nos revela sobre outro personagem “Repórter”, que fez a cobertura de alguns eventos da campanha política na cidade, ele nos conta que o cabelo de repolho e as orelhas de tamanho exagerado serviram como um mecanismo de causar impacto e também causar um ambiente mais descontraído, principalmente levando em consideração que debates políticos são geralmente acirrados.

“Quem responderia de maneira séria uma pergunta de um repórter com orelhas grotescas ou um repolho na cabeça? A ideia era justamente essa, fazer uma pergunta absurda e receber uma resposta igualmente absurda, assim o humor faz a política ser um pouco mais leve, mais satírica e humorística.”