MICHELE CRISTINA DA SILVEIRA DUTRA NASCEU PARA A MÚSICA
Michele Cristina da Silveira Dutra nasceu no dia 29
de dezembro de 1976 na cidade de Capanema PR. Ela é filha de Dirceu Assis Damas
da Silveira e Aparecida da Silveira e casada com Fernando Dutra. Michele é mãe
de Thainá, Junior, Michel, Milena, e avó de Samuel, Michele é cantora e
professora de dança.
Quando Michele era criança com apenas cinco anos, o
pai que era músico costumava colocava ela em cima do sofá para ela cantar.
Dirceu ensinava a filha além de cantar, como se apresentar para o público e
postura no palco. Seu pai sempre ensinou ela a ouvir músicas de qualidade como Bee Gees, The Beatles, Pholhas , Fred Mercury
entre outros, ela já gostava de cantar a música “Memory” de Barbara Streisand.
Quando ainda tinha cinco anos Michele participou do primeiro festival da
canção, a banda de Dirceu tocava o festival e ela defendeu a música “Casinha
Branca”. Depois deste primeiro, ela
participou de muitos festivais e sempre ficava bem classificada e ganhava
prêmios.
Dos filhos de Dirceu, Michele foi a primeira a
acompanhar o pai, sempre aprendendo músicas novas, o pai incentivava e escolhia
as músicas que ela ia ouvir e sempre estava ensinando a filha. Quase todos os
finais de semana ela cantava em festivais, onde a banda que Dirceu tocava
estava realizando o festival ela cantava. Michele ganhou vários festivais
defendendo a música “Não chores por mim Argentina”. “Meu pai fez parte de
várias bandas que tocavam em festivais, ele me inscrevia para cantar e eu ia
junto com ele, além de ficar sempre bem classificada e ganhar muitos prêmios eu
aprendia muito com a banda. Foram muitos anos na estrada aprendendo músicas e
participando de competições”, conta Michele.
Aos 13 anos Michele foi convidada para participar da
banda Nativus Status Show como cantora e aos 15 anos foi para a Banda Zatter junto
com Dirceu, eles tocavam muitos bailes e festivais. Aos 16 anos ela foi cantar
na banda Pedra Negra em Paranavaí e lá ficou alguns anos. Quando voltaram pra
Francisco Beltrão cantou também na banda Clave de Sol, adquiriu muita
experiência em bandas show. Seu pai foi chamado pra dirigir a banda Brazil Express,
onde ele cantava e ela era vocalista. “De forma natural acabamos eu e meus
irmãos indo para música e sempre incentivados por nosso pai, durante muitos
anos trabalhamos juntos. A banda era muito conhecida e respeitada, desta forma,
abriu muitas portas especialmente para mim”, enfatiza a cantora.
Quando estava ainda na banda Brazil Express ela
engravidou da primeira filha Thainá e cantou até os sete meses de gravidez,
depois se dedicou a filha, dois anos após ficou grávida de seu segundo, Junior.
Depois desenvolver o papel de mãe por um tempo voltou aos palcos. Sua volta foi
na banda Ka entre Nós, ela ficou pouco tempo, logo recebeu uma proposta para se
mudar para Maringá. Em Maringá participou da banda Sedução e começaram a fazer
shows e bailes. Logo recebendo outras propostas para cantar na banda Apollos
Band de Apucarana, onde passou algum tempo viajando por muitos lugares. Cansada
de tantas viagens e ficar longe de seus filhos resolveu encontrar algo mais
tranqüilo como banda de Buffet que tocava mais na cidade, cantou na banda
Blackout de seu amigo Japurã, que ajudou muito Michele.
“No carnaval de 2003 a banda que eu cantava foi
chamada pelo Sérgio Poppi proprietário da banda Metrópole para fazer o carnaval
em São Carlos SP. Tinha dois ambientes, na parte de baixo a banda que eu
cantava e na parte de cima a banda Metrópole. Fernandão foi ver nossa banda passando
o som e subiu na grade e abriu os braços para mim enquanto eu cantava. Ficamos
encantados um pelo outro, foi um amor de carnaval que já dura 19 anos e tivemos
muitas lutas, carinho e o que nos uniu que foi a música. Na época eu estava
separada com dois filhos, uma de cinco e um de três anos e o Fernando me ajudou
a criar meus filhos e fez papel de um pai super presente e dedicado”,
emocionada conta a cantora.
Depois eles se mudaram para São Paulo onde ela cantou
em bandas de Buffet com a banda Marco Henry Company que Michele aprendeu muito
com os donos da banda e foram muitos amados e acolhidos por eles. Em São Paulo
engravidou do terceiro filho, Michel. Eles tinham muita vontade de voltar pra
Francisco Beltrão, receberam um convite do Renato Tesser para tocar no carnaval
de Marmeleiro e depois dos cinco dias Renato fez uma proposta de voltarem para
Beltrão e tocar na banda, porém não viver da música. “A proposta era termos um
emprego fixo e ter a música como hobby foi bem difícil no começo porque eu nunca
tinha trabalhado em outra coisa que não fosse com música. Depois de um tempo
engravidei da quarta filha, Milena e cantou até os últimos meses de gravidez. Fui
trabalhar em uma loja onde fazia a limpeza e meu esposo de serigrafista, na banda
tocavamos nos finais de semana, mas foi tomando uma proporção tão grande de
shows, bailes, formaturas inclusive de Francisco Beltrão. Ficamos na banda Flor
da Pele 10 anos”, relata Michele.
Em 2015 Michele teve um sonho que Deus falava para
ela usar seu dom para louvar a Deus, somente a Ele, foi quando foi para igreja
Evangélica. Porém em 2020 ela perdeu sua mãe que era sua melhor amiga. Nesse
dia descobriu o verdadeiro evangelho que Deus deixou. O amor o próximo
indiferente de suas crenças placas ou religião. Com a morte da mãe entrou em
depressão, engordou bastante e teve problemas de saúde. “Eu estava sofrendo
muito e pedi que Deus me desse um presente, foi então que recebi o convite da amiga
Luzia para cantar no CEMAEM. Dou aula de musicalização pra crianças com autismo
ao lado da equipe. Decidi me cuidar e comecei a fazer atividade física, um dia
encontrei uma antiga aluna de dança a Denise que me pediu para eu voltar a dar
aulas de dança. Entrei em contato com a direção da AABB e seu Nereu Basso me deu muito apoio”, diz Michele.
Michele da aula de dança desde outubro de 2020 e já
emagreceu 28 kg. Ela melhorou a saúde física e mental através da dança. Como
ela estava acima do peso, precisou buscar ânimo e forças para emagrecer, ela tinha
que ser inspiração para suas alunas. Incentiva outras mulheres a dançar para
melhorar o corpo, a mente, ganhar resistência, flexibilidade e elevar a
auto-estima. Por isso ela fala que a música vai estar sempre em tudo que ela
vai fizer. “Eu respiro música, pois ela esta comigo quando canto, quando danço,
em minha família, meus quatro filhos amam música, só a mais velha, Thaina não
está ligada a música de forma profissional. Não poderia ser diferente, lá em
casa tem instrumento musical por todos os lados. Até meu netinho Samuel de
quatro anos, filho de Thaina e Sasaki ama tocar bateria e cantar e é afinadinho”,
declara Michele.
Michele sempre esteve ligada a música, cantando ou
dançando a música faz parte de sua vida, ela diz que deve tudo a música ela é
grata a todas as bandas por onde passou e ao aprendizado que adquiriu durante
este tempo. Deus lhe deu um dom de alegrar as pessoas através de sua arte.
“Música trás a tona as emoções, cantar me faz feliz e para dançar preciso de
música, minha família esta sempre rodeada de música. Ela é a nossa arte, nossa
felicidade. A arte da música move o coração, a mente, o corpo, faz parte de
quem está vivo. Som é vida, música é arte de quem vive. Cantar vem da alma, sou
movida pela música”, finaliza a cantora.
Produção de texto: July Ioris