João Francisco
Sanczkoski nasceu no dia 14 de julho de 1960, na comunidade de Linha Divisor, interior
de Francisco Beltrão. Filho de Estanislau Sanczkoski e Prakseda Sanczkoski casado
com Sandra Regina Lavoratti Sanczkoski, pai de Waleska Regina, Elis Marina e
Giordana Eduarda e avô de Milena, Caetano, Augusto e Felipe. João é formado em Gestão
Mercadológica, além de ator, desenhista e pintor.
Na adolescência ele
veio morar na cidade e os amigos perceberam que ele tinha habilidades artísticas
e indicaram que ele fizesse parte de grupos de estudantes que desenvolviam
Artes Cênicas. Com 18 anos participou da fundação Grupo de Teatro Afoxé, eles interpretavam
textos e peças de vários escritores, mas também produziam e montavam os
próprios roteiros e textos baseados em fatos e acontecimentos populares. Em
alguns deles ele interpretou personagens, dirigiu e atuou na parte técnica e
montagem cenográfica.
Entre os inúmeros
personagens que interpretou se destacam os que marcaram sua carreira de ator: na
peça “O troco” interpretou o papel do Operário. Em “Janelas abertas” interpretou
Romeu. Em “Independência ou morte” ele interpretou vários personagens ao longo
da peça. Em
“Pedrinho barbeiro”, interpretou Lino Marquetti. O espetáculo fez parte do
projeto Carreta Popular, promovido pela Secretaria de Cultura do Estado do
Paraná, e foi apresentado em várias cidades da região.
Na peça “Tem grileiro ai?”, que contava como foi a Revolta dos Colonos
em 1957, ele foi um dos autores e codiretor e desempenhou alguns personagens.
Em “Dom Quixote” (Balé Mirna Pecoits)
por vários anos o Grupo Afoxé participou de montagens e auxiliou na parte
técnica, som e iluminação e atuou com seus atores na composição dos espetáculos
da escola de dança. Uma das peças mais marcantes do teatro
beltronense “O último dia de Marrecas”, João atuou na composição dos
personagens de época, desenvolveu a arte cenográfica, sonoplastia, iluminação,
figurino e adereços que compunham o espetáculo que teve várias apresentações em
diversos locais da cidade.
No decorrer desse período em que esteve envolvido na área de artes
cênicas participou na elaboração de vários eventos culturais regionais e
estaduais, não somente em artes cênicas como também nas áreas de canto, músicas,
dança e poesia. Ele participou de festivais e mostras teatrais regionais,
estaduais e nacionais, feiras de livros e ruas do lazer. Tardes culturais no
coreto da praça com cantores, trovadores, declamadores, gaiteiros e violeiros.
João atuou também na área da comunicação como Radialista desde o inicio
da década de 80, com passagem em rádios e televisão. Ele sempre fez ilustrações
para cartazes das peças, foi desenvolvendo o desenho e pintura e paralelo ao
trabalho de ator pintava quadros. “O desenho e pintura sempre
estiveram presentes na minha vida, como autodidata me dediquei à arte de
desenhar, pintar quadros e paisagens, criar cenários e fazer ilustrações para
livros e cartazes de peças que foram encenadas pelo Afoxé”, enfatiza João.
No momento está nos preparativos
finais de seu livro, que conta a história da presença do Guarda Rural na Colônia
Missões nas décadas de 50 e 60. João se sente realizado com sua carreira e é
muito grato especialmente aos amigos do Grupo Afoxé que contribuíram muita para
sua formação artística. “Não mudaria em nada o que fiz, faria tudo de novo, pois
foi assim que aprendi a ser alguém, compartilhado momentos com pessoas
maravilhosas e entre erros e acertos me sinto realizado e feliz”, finaliza João.
Produção de texto: July Ioris







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