Marco Aurélio Fraporti Leal nasceu em Francisco Beltrão no dia 10 de janeiro de 1986, ele é filho de Vilmo Vigineski e Claudete Inês Fraporti, Marco é casado e é um ator de teatro com 22 anos de carreira.
Marco Aurélio foi muito precoce na vida artística, desde muito pequeno na escola já interpretava personagens em peças teatrais. Ele criava personagens, escrevia os textos e montava peças. Além disso, era um grande imitador, tinha muita facilidade de imitar pessoas e personagens de televisão. Aos 12 anos de idade uma colega de escola falou que ele deveria participar das oficinas de teatro da Cia Thespis, ela já percebia o talento de Marco.
Ele resolver fazer a oficina que aconteciam aos sábados, como era iniciante participava da oficina infantil. Mas Vilmar Mazzetto percebeu seu talento e dedicação e logo convidou Marco para participar da oficina de adultos e na sequência atuar em peças e realizar apresentações. Em 1999 com apenas 13 anos de idade Marco Aurélio interpretou o Ratinho Quik, numa peça infantil. A partir desta peça ele se tornou profissional e passou a atuar cada vez mais.
Em 2000 com o personagem Teodorino na peça “Queremos Sexo”, a Companhia Thespis começou a viajar por todo o Sudoeste do Paraná. “Nesta época fizemos muitas apresentações, foi muito importante, já vivia da minha arte e tive certeza que essa seria minha profissão”, conta Marco Aurélio. Com 16 anos Marco foi para Curitiba trabalhar no Grupo de Teatro da Universidade Federal do Paraná, ele trabalhou durante um ano com Simone Pontes e retornou a Francisco Beltrão.
O ano de 2003 foi de muitas realizações e prêmios, com a peça “Os gatos viajantes” Marco interpretou o Gato Beco e recebeu dois prêmios a nível estadual de Melhor Ator Infantil. No mesmo ano recebeu Menção Honrosa pelo personagem do Gato Beco e outra ao interpretar o Frei Deodato na peça “Último dia de Marrecas”. Em 2016 ficou um ano em Florianópolis trabalhando com peças infantis e fazendo cursos, mas em 2017 retornou para Francisco Beltrão.
“Trabalhar em grandes centros é interessante, pois os recursos são bons, mas fazer teatro no interior é muito gratificante, mesmo sabendo que dispomos de menos recursos e que o teatro depende muito do poder público. Nos grandes centros as pessoas estão acostumadas com teatro, aqui no interior é que as pessoas precisam de arte. A emoção nos olhos de pessoas que assistem a uma peça de teatro pela primeira vez é o que nos motiva continuar”, ressalta Marco.
O personagem mais marcante com toda certeza foi O Caipira que Marco fez dupla com Anselmo Hofstater e apresentaram durante 15 anos. Um dos momentos mais marcantes na vida de Marco Aurélio foi em 2018 a comemoração de 20 anos de carreira, onde ele montou um espetáculo que interpretava vários personagens, foi um presente que Marco deu ao público. Outro momento importante foi o lançamento do seu livro: “Eu Ator”, que conta sua trajetória nos palcos.
“Já pensei em desistir, mas a saudade do palco me fez mudar de idéia. Interpretar é maravilhoso, ter a possibilidade de viver outra vida, emprestar o corpo, a voz para um personagem, tudo isso me fez continuar”, diz Marco Aurélio.
Marco conta que já tentou trabalhar em outra profissão, mas não deu certo e ele voltou aos palcos. Ele aconselha as pessoas que trabalham com arte que persistam e nunca desistam, pois o mundo precisa dos artistas e de cultura. Atualmente ele esta com um canal no youtube com vídeos semanais onde interpreta o Seu Jovino, um senhor viúvo, muito ranzinza que debate temas atuais com muito humor.
“Minha arte é a minha própria vida, é o meu respirar, é dela que eu vivo, eu não sei fazer outra coisa da minha vida que não seja atuar”, finaliza Marco Aurélio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário