Renato Cesar Tesser nasceu no dia 21 de julho de 1972 em Francisco Beltrão. Filho de Arlindo João Tesser e Maria Taides Tesser, casado com Gabriela Perosa Tesser e pai de Ellen, Julia e Lucca. Renato é músico e produtor musical e esta completando 30 anos de carreira na música.
Seu Arlindo era gaiteiro e ministro da Eucaristia na comunidade de linha Piedade interior de Francisco Beltrão. O pai de Renato tocava nos cultos e missas e confraternizações na comunidade. Na casa dele sempre tinha música e com apenas cinco anos de idade Renato já se interessava por música. Vendo o pai pegava a gaitinha que ganhou de um padre e tentava encontrar a sonoridade das notas musicais, mas sua vontade era aprender a tocar violão.
Aos 10 anos de idade Renato Foi estudar no Seminário de em Ibema, lá fez aulas de flauta doce, os alunos que se destacavam nas aulas tocavam nas missas. Renato está entre eles. Sempre observando o Padre Valdir que tocava violão no seminário, aprendeu sozinho a tocar. Quando tinha 12 anos ganhou de presente dos pais um violão. Logo Renato estava tocando violão nas missas sem nunca ter feito uma aula do instrumento. Com 13 anos Renato foi convidado a fazer o acompanhamento com o violão num festival de música em Campo Mourão que o Padre Valdir participou, Renato passou a acompanhar o Padre em todas as suas apresentações.
Neste tempo o pai de Renato faleceu e aos 14 anos ele saiu do seminário para ajudar a mãe em casa. Uma tristeza que carrega é nunca ter tocado violão acompanhando seu pai no acordeom, pois quando vinha para casa do seminário deixava lá o violão, e não imaginava perder o pai tão cedo. Em Cascavel ele tocava na Igreja e no grupo de jovens junto com amigos. Com 16 anos a família volta para morar em Beltrão. Aos 17 Renato conheceu Gabriela, e logo no primeiro dia, umas músicas no violão foram o tempero para o início de namoro, e rendeu. São 30 anos juntos desde aquele primeiro show particular.
Renato participou durante um tempo do grupo de teatro “Afoxe” chegando a se apresentar em Curitiba. Logo depois começou a tocar contrabaixo na banda de Heavy Metal Domínio Insano. Durante uma viagem conheceu Edson Aramis e como as vozes combinaram, formaram a dupla Renato e EdSulivan.
O primeiro cachê da vida musical foi na pizzaria Dakasa. Participavam de festivais e tocavam em restaurantes e eventos na região. Nesta época eles receberam convite para tocar na banda de baile Zanatta Som de Marmeleiro. “Aprendi muito de palco com o Genésio Zanatta, ele foi um grande professor. O filho dele Jeferson Zanatta, que na época era o baterista da banda, hoje faz parte da Banda Flor da Pele, e novamente trabalhamos juntos, conta Renato.
Um ano depois Renato saiu da Zanatta e ajudou a reestruturar a Banda Clave de Sol com alguns amigos. Após um tempo na banda ele recebeu o convite para fazer parta da Nova Dimensão de Atalaia, região de Maringá, e lá permaneceu durante quatro anos. Aos 24 anos Renato voltou para Francisco Beltrão para tocar na banda Brazil Express, ele ficou um ano na cidade e recebeu um convite da banda Brasil 2000 de Maringá para fazer parte do grupo. Era a maior banda de eventos sociais no Sul do Brasil. Foram quase quatro anos de muitos eventos.
“Era uma banda muito requisitada, fazíamos apresentações em diversos lugares e viajávamos muito. Aprendi muito nesta banda e participei de grandes eventos, abrimos shows de grandes artistas nacionais. Mas o momento mais marcante da minha vida foi quando íamos nos apresentar após o show da banda americana “The Platters”. Eu pude assistir o show deles ali no cantinho do palco, foi emocionante, pois eu sou muito fã deles”, relata Renato.
No ano de 1999 Renato decidiu parar de viajar e voltar para Francisco Beltrão para ficar mais perto da família. Ele se tornou sócio de Laudi Adanski no Estúdio Naja, que ficava na agência de publicidade Centúrya. Renato começou a gravar jingles e comerciais de rádio para empresas. Devido ao sucesso da versão rock da música Fuscão Preto que ele produziu para a Gincana da Independência foi convidado a tocar baixo na banda Supersonic (Camonha). Na sequência Miguel Seimour convidou Renato para tocar baixo nas suas apresentações em barzinhos junto com outros músicos para fazer parte da banda. Aos poucos eles dividiram o repertório e começaram a receber convites para tocar em festas e casamentos e Renato voltou para os palcos. Em 2004 surgiu o nome Flor da Pele, e os eventos gostam crescendo em qualidade de estrutura. A Flor da Pele passou a tocar em toda a região. Mas o ponto alto eram os carnavais em Marmeleiro, que trazia pessoas de várias cidades do Sudoeste. Foram 13 anos consecutivos tocando, e o auge foi do ano de 2010 com milhares de pessoas, necessitando abrir as laterais do ginásio.
A banda Flor da Pele hoje tem a seguinte Formação: Renato Tesser (guitarra e voz), Antonio Araí (Teclado e Acordeon), Henrique Araí (Baixo), Mano Batera (Bateria e voz), Jeferson Zanatta (Vocal), Ricardo Mezzalira (Vocal), Luciana Colombi (Vocal), Edivam Marchioro (Técnico de Som, Guitarra e voz). Desta formação atual Renato, Antonio e Mano estão desde o início na Flor da Pele, podendo adicionar o Henrique (filho do Antônio), que aos 11 anos começou tocar teclado na banda e depois foi para o baixo.
Desde o ano 2000 Renato vem conciliando os trabalhos na banda com os trabalhos do estúdio de gravação. Ele já fez grandes campanhas publicitárias para inúmeras empresas e instituições, prefeituras e campanhas políticas. Como exemplo, do ano 2000 até 2018 todos os jingles da Expobel foram compostos por ele. “Eu gosto de compor andando de moto, muitos jingles de sucesso surgiram quando eu estava na moto”, comenta Renato.
Renato tem como referência musical no Brasil a banda Roupa Nova, ele é fã também de Jon Bon Jovi e já teve a oportunidade de assistir ao vivo. Ainda falta Celine Dion, que pretende assistir um show. Renato diz que a música é o elemento que coloca ele de pé todos os dias. “A música proporciona muitas coisas boas, através dela eu pude conhecer muitas pessoas e lugares e vivi muitas emoções. A música é uma forma de inserção e ela mantém a mim e minha família durante estes 30 anos”, finaliza Renato.
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