“Conhecendo o Artista como ele É”. MARINA LISTON CWIERTNIA

MARINA LISTON CWIERTNIA
Marina Liston Cwiertnia nasceu no dia 11 de março de 1983, em Francisco Beltrão. Ela é filha de Normando Portugal Cwiertnia e Miraci Maria Liston, casada com Ciro da Silva Portes. Marina é multi-instrumentista, além de publicitária e professora de música.
A vocação musical de Marina vem de família, seu pai é multi-instrumentista e tinha um piano em casa, por isso desde bebê ela teve contato direto com a música, em particular com o piano. O pai a colocava no colo e tocavam juntos. Antes mesmo de começar a falar, já dedilhava algumas cantigas de infância ao piano, inclusive foi alfabetizada através da música, aprendeu a ler partituras antes mesmo de aprender o ABC. Ainda muito pequena, aos quatro anos, foi estudar no Conservatório Musical onde iniciou seus estudos musicais com a musicalização e flauta doce. Aos cinco anos começou a fazer aulas de piano e estudava os dois instrumentos simultaneamente, com essa idade já era regente da bandinha rítmica da escola.
Marina tocou muitas vezes com seu pai, que foi quem a inspirou desde muito pequena. Ela sempre foi precoce e desde pequena participava de recitais e fez apresentações solos. Aos 12 anos começou a dar aulas de música e durante um intercâmbio nos Estados Unidos participou de alguns concertos na Flórida. Aos 17 anos se formou em Piano Magistério, mas antes disso, em 1997, tocou na inauguração do Espaço da Arte com a professora Lurdes Santos. Em 1999, Marina abriu o concerto da professora Henriqueta Garcez Duarte em Francisco Beltrão e ela a surpreendeu na ocasião a apadrinhando e a lançou oficialmente como Concertista. Logo em seguida, no ano 2000 realizou o concerto "400 anos de música", onde fez um resgate da história da música, o espetáculo foi no Espaço da Arte.
Durante muitos anos estudou no Conservatório e teve muitas professoras que fizeram parte da sua formação musical. Inicialmente a professora Ana Marina Seifert, logo depois Silvana Piovesan que norteou seus estudos e sempre incentivou Marina a ser muito dedicada, depois que Silvana se aposentou na música, veio a professora Lurdes Santos, a quem Marina tem muito carinho, pois foi quem acompanhou até o final do curso. Ela também teve muitas aulas particulares masterclass com a pianista Henriqueta Garcez Duarte. “Cada professora foi essencial para a minha formação musical, Silvana contribuiu muito para que eu pudesse me tornar uma boa pianista, por ser bastante exigente e querer que eu desse o melhor sempre. Lurdes sempre foi inspiradora e além das aulas de piano, me incentivou a fazer acordeom e depois dar aulas do instrumento. Henriqueta me inseriu no mundo dos concursos e me lançou como concertista depois de ter feito a abertura de um concerto que ela tocou aqui no Teatro Eunice Sartori”, conta Marina.
Marina também se formou em Teoria e Solfejo Musical/História da Música com as professoras Cláudia Iná Cirino e Lara Mazon. Marina toca Piano, Acordeon, Flauta e já tocou Violão, Violoncelo e Violino. Sua especialização é em Piano Clássico, na Escola de Música e Belas Artes em Curitiba, tem também especialização em Musicalização Infantil para Professores, pela UFPR. Estudou no Conservatório por 15 anos e foi professora até 2004, sua vida na música sempre esteve ligada ao Conservatório, sua educação, muitos amigos e até o marido ela conheceu lá. “Éramos amigos, trabalhávamos juntos fazia muitos anos e em 2003 nasceu um grande amor entre a pianista e o flautista. Este relacionamento já tem 17 anos, sempre tocando juntos”, conta Marina.
Depois que o Conservatório parou com as atividades, Marina e Ciro continuaram tocando em eventos, mas foi em 2013, através de um convite do professor Mauro César Cislaghi para fazer parte da Orquestra da UTFPR, que a música voltou a fazer parte do dia-a-dia do casal. Eles também fazem parte do grupo Cheers que toca em casamentos. Atualmente moram em Pato Branco, mas continuam fazendo parte da Orquestra da UTFPR-FB e do Grupo Cheers. Marina também participou de vários projetos sociais na área musical, entre eles Projeto Musical Suplicy, Projeto Musical Maria Basso Delani, Projeto Sensibilizar.“A cidade de Beltrão sempre me reconheceu e me valorizou. Tenho um grande amor pela minha cidade e só tenho a agradecer pelo incentivo e pelo que a música fez e ainda faz na minha vida”, fala Marina.
Desde muito pequena ela sempre estudou muito, não tinha folgas, seu lazer era estudar música, muito dedicada, pois queria sempre tocar de forma impecável. Algumas vezes pensou em desistir, mas sua mãe sempre deu muito apoio, dona Miraci costumava dizer: “Nunca desista, pois a música vai estar do seu lado sempre que precisar”, e Marina continuava.
“Desde muito pequena, a música representa e está sempre presente no meu dia-a-dia. Nas tristezas e alegrias, cumprindo a função de arte e, além disso, sempre foi meu conforto e salvou minha vida mais de uma vez. A música é a minha âncora, ela sempre me coloca de volta ao eixo. Como minha mãe já previa, nos momentos mais difíceis da minha vida foi a música que me salvou. A música é tudo para mim”, relata emocionada Marina.


Produção de texto: July Ioris

Projeto Conhecendo o artista como ele é.

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“Conhecendo o Artista como ele É”. MARCIO ROQUE RONSANI

MARCIO ROQUE RONSANI
Marcio Roque Ronsani nasceu no dia 12 de fevereiro de 1971 na comunidade de Nova Concórdia interior de Francisco Beltrão. Filho de Darci Ronsani e Conceição Rodrigues Ronsani e irmão de Rose e Mauro. Casado com Suzana Cabral, pai de Eliziane, Andrieli, Mayra e Otávio, avô de Samuel e Ana. Marcio é artesão e sempre trabalhou no ramo de materiais de construção. Atualmente trabalha na empresa Fopar e nos horários de folga trabalha com arte.
Aos 18 anos Marcio veio morar na cidade para trabalhar, ele sempre trabalhou com vendas. Marcio entrou em contato com o mundo de jogos de azar e bebidas alcoólicas, durante muitos anos teve sérios problemas com estes vícios, ele passou por muitas dificuldades. Aos 27 anos de idade após perder seu irmão por causa do álcool, ele resolveu fazer algo para se ocupar e deixar os vícios. Antes, porém passou por uma casa de recuperação e fez um tratamento. Quando retornou lembrou que na escola tinha feito um trabalho com palitos de fósforo e resolveu tentar fazer algum monumento com os palitos.
Tânia Penso Ghedin e Carmes Franciosi quando foram conhecer seu trabalho resolveram convidá-lo para fazer a reprodução de monumentos turísticos de Francisco Beltrão para depois colocar em exposição. A primeira obra que Marcio reproduziu foi a Igreja da Comunidade de Seção Jacaré no ano de 2004. Desde então ele reproduziu diversos monumentos como a Torre da Concatedral, Concatedral Nossa Senhora da Glória, Antigo Colégio Nossa Senhora da Glória, Antiga Ponte da Cango, Estádio Anilado, Capela São Cristóvão, Museu da Colonização entre os principais. Sempre fazendo “maquetes” de monumentos que fizeram parte da história de Beltrão, muito detalhista e perfeccionista, Marcio capricha em suas obras e reproduz com fidelidade de detalhes.
Ele utiliza palitos de fósforo, palitos de picolé, papelão, cola branca e insulfilm, para construir suas obras. Marcio é autodidata, nunca fez curso de artes e desenvolveu a própria técnica para trabalhar em suas obras. Inicialmente ele faz “Croquis” no papel e depois constrói suas obras com os palitos. De todas as obras a mais demorada foi a Torre, Marcio utilizou 30.040 palitos e ficou seis meses trabalhando nela. “Os mais difíceis de reproduzir são os que não existem mais, pois preciso me basear em fotos e tentar desenvolver uma escala métrica própria para imaginar as reais dimensões. Já os monumentos existentes posso visitar quantas vezes for necessário para ver os detalhes”, comenta o artista.
Ele participa de palestras especialmente em escolas, sempre mostrando suas obras e falando que foi através da arte que superou os vícios. Marcio se mantém limpo há 19 anos e ocupa sua mente com as obras. Sempre participou de Exposições e já foi entrevistado por diversas emissoras de Televisão, Rádios, Jornais e revistas de toda a região. “Não tenho vergonha de contar minha história, quando decidi que precisava mudar de vida e parar de preocupar minha família procurei a casa de recuperação e depois algo para ocupar meu tempo e mente. Sempre tive um bom acompanhamento espiritual que é muito importante para continuar e não ter recaídas. Além disso, tive muito incentivo da minha mãe, eu precisava dar orgulho para ela e mostrar que eu era capaz”, relata emocionado Marcio.
Ele tem um local restrito para trabalhar e sempre trabalhou sozinho, não tem muito espaço para guardar meus monumentos, seria muito importante se tivesse um local para deixar as obras expostas e desta forma muitas pessoas poderiam conhecer. “Em todas as exposições que levei as obras, as pessoas visitavam e contavam histórias de suas vidas, os monumentos fazem com que as pessoas lembrem-se de algum momento especial de suas vidas especialmente os que não existem mais. Minha arte também é uma forma de resgate da história de Francisco Beltrão, isso me deixa emocionado”, diz o artista.
Ele conta que no passado sua mãe lhe perguntou o que ele queria ser na vida? Pois a vida passa e as pessoas serão lembradas pelo que fizeram de bom ou ruim. “Ela me perguntou como eu queria ser lembrado? Isso me fez parar e pensar, o amor de minha mãe me fez perceber que eu precisava mudar e eu respondi: ‘mãe eu vou dar orgulho para a senhora’. Hoje ela diz: ‘meu filho é um artista’, sinto muita gratidão ao amor e incentivo de minha mãe e de toda a minha família”, enfatiza Marcio.
 “Minha arte representa algo muito bom em minha vida, sinto prazer no que faço, ocupo minha mente e consigo manter o foco nisso. Ela me transformou, já fui desprezado por causa do vício e hoje sou reconhecido através do meu trabalho, isso motiva, o reconhecimento me fortalece e poder contar minha história é gratificante”, finaliza Marcio Ronsani. 

Produção de texto: July Ioris

Projeto Conhecendo o artista como ele é.

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“Conhecendo o Artista como ele É”. ROBERTO SUTIL DE OLIVEIRA

ROBERTO SUTIL DE OLIVEIRA
Roberto Sutil de Oliveira nasceu no dia 27 de dezembro de 1977 no Salto do Lontra. Filho de Dercino e Eugênia Sutil de Oliveira, casado com Fransciele Maliski e pai de Ângelo Miguel e Giulia Louise. Roberto é ator, diretor, professor e palhaço profissional.
Quando Roberto tinha dois anos de idade à família se mudou para Francisco Beltrão, seu Dercino era acordeonista e gostava muito de brincar e fazer piadas, ele se vestia de mulher e ia para a rua brincar com os viúvos. Roberto teve contato com arte desde pequeno e o pai influenciou no mundo artístico, ele também sempre gostou de fazer rir e participava de teatros na escola. Ele tinha muita vontade de fazer faculdade de artes cênicas, porém quem foi para Florianópolis cursar Artes Cênicas foi sua irmã.
Em 1995 Roberto conheceu Vilmar Mazzetto durante a gincana da Independência e logo depois foi trabalhar com Vilmar de secretário da Companhia de Teatro, em pouco tempo ele estava fazendo sonoplastia e logo depois passou a fazer teatro. A primeira peça que Roberto atuou foi “Brincar de ser artista”. Ele ficou dois anos na Thespis como ator profissional e vivendo de sua arte. Ele ficou alguns meses fora do teatro por pressão da família, mas acabou retornando num projeto que Vilmar desenvolveu onde Roberto dava aulas de teatro para crianças de oito a 11 anos, o projeto em Francisco Beltrão teve duração de um ano e depois foi para Salgado Filho, onde Roberto trabalhou dois anos.
Roberto acabou se envolvendo com bebidas alcoólicas e drogas que acabaram atrapalhando sua vida pessoas e carreira, muitas vezes ele não tinha condições de subir no palco. Sofreu preconceito por trabalhar com teatro, muitas pessoas achavam que pelo fato dele ser ator era homossexual, recebia críticas do seu pai. Quando em 2002 decidiu ir para Curitiba fazer faculdade de Comércio Exterior de depois de Administração, porém não concluiu o curso, durante sete anos trabalhou com comércio e em escritório.
“Tentei ser normal, trabalhar e não só fazer teatro, mas foi neste período que eu me perdi nas drogas e no álcool. Até que um dia vendo umas fitas no vídeo cassete, com peças que eu atuei, fui questionado pelo meu irmão Rivelino que perguntou quem era o cara na televisão e eu respondi que era eu. Rivelino disse que aquele cara da TV não era o mesmo, aquele cara se perdeu isso me fez pensar e resolvi resgatar as raízes e voltei para Beltrão”, conta Roberto.
Quando Roberto voltou foi convidado por Vilmar Mazzetto para participar da peça de teatro sobre os 50 anos da Revolta dos Posseiros. Roberto interpretou Vitório Traiano “O repórter Esso” e foi muito elogiado pelo público, fazia sete anos que Sutil não subia nos palcos. Depois desta peça Ele foi convidado por Vilmar para voltar para a Thespis. Em 2009 ele começou a faculdade de artes em Ampére e foi dar aulas de artes visuais em escolas de Beltrão, aos poucos dava aulas de teatro também.
Uma aluna da escola Tânia Mazzetto convidou Roberto para ir com ela na Igreja e depois assistir um show Góspel, no dia 12 de julho de 2009 quando assistiu o culto na Igreja Betel decidiu parar de beber e de usar drogas. “Eu precisava mudar de vida, deixar estes vícios, recuperar a credibilidade dos meus familiares e dar exemplo aos meus alunos. Neste culto a minha vida se transformou hoje meu único vício são os doces, tenho muitos doces em casa e são só meus, não divido nem com meu filho”, brinca Sutil.
Lá na Igreja começou a fazer parte do grupo de teatro e logo estava coordenando projetos e montando peças. Foi lá que ele se fortaleceu e conseguiu se manter longe dos vícios. Sabendo disso, Gilberto Zangrande ajudou Roberto a fazer um curso de atualização de teatro no Rio de Janeiro. Ele estudou e fez figurações e participações em novelas na TV Globo e Record, além de participar de curtas e ter contato com grandes atores e diretores de Televisão. Sutil fez curso também com Thais de Campos e recebeu muito incentivo, todos comentavam que ele tinha talento especialmente para a comédia.
Roberto pode perceber que ele tinha valor e viu que depois que deixou os vícios de lado muitas coisas boas estavam acontecendo em sua vida. Em 2011 convidado por Senhoras de Rotarianos criou o personagem Lindoval Lindo que é o carro chefe dos seus personagens. Um momento muito importante com este personagem foi poucos quando ele teve que interpretar e fazer rir poucos dias após a morte de sua mãe. “Neste momento eu precisei vestir o personagem e fazer o público rir, pude ver que eu era um bom ator, fazer rir com o coração doendo é difícil, mas foi necessário”, afirma Roberto.
Em 2015 resolveu fazer curso de dança no CTG e encontrou Franciele, que havia sido colega de escola, mas não se viam há muitos anos. Os dois formaram par na dança e nasceu um grande amor. Hoje eles trabalham juntos na peça Família Noel onde Roberto é o Papai Noel, Franciele a Mamãe Noel e os filhos são os duendes. “Ela me apóia, me incentiva me ajuda em tudo, ela me aceita como eu sou nos amamos muito. Eu não podia imaginar que aquela moça bonita da escola um dia seria a minha esposa, mas eu conquistei o coração dela e somos muito felizes”, enfatiza Sutil.
Neste ano Roberto Sutil completa 25 anos de carreira como ator e diz que não saberia fazer outra coisa de sua vida. “Minha arte significa tudo para mim, é meu sustento, eu e minha família vivemos da arte. Eu tentei ser normal e não ser ator, mas é isso que eu amo fazer eu não sei viver de outra forma”, completa Roberto.

Produção de texto: July Ioris

Projeto Conhecendo o artista como ele é.

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“Conhecendo o Artista como ele É”. RENATO CESAR TESSER

RENATO CESAR TESSER
Renato Cesar Tesser nasceu no dia 21 de julho de 1972 em Francisco Beltrão. Filho de Arlindo João Tesser e Maria Taides Tesser, casado com Gabriela Perosa Tesser e pai de Ellen, Julia e Lucca. Renato é músico e produtor musical e esta completando 30 anos de carreira na música. 
Seu Arlindo era gaiteiro e ministro da Eucaristia na comunidade de linha Piedade interior de Francisco Beltrão. O pai de Renato tocava nos cultos e missas e confraternizações na comunidade. Na casa dele sempre tinha música e com apenas cinco anos de idade Renato já se interessava por música. Vendo o pai pegava a gaitinha que ganhou de um padre e tentava encontrar a sonoridade das notas musicais, mas sua vontade era aprender a tocar violão.
Aos 10 anos de idade Renato Foi estudar no Seminário de em Ibema, lá fez aulas de flauta doce, os alunos que se destacavam nas aulas tocavam nas missas. Renato está entre eles. Sempre observando o Padre Valdir que tocava violão no seminário, aprendeu sozinho a tocar. Quando tinha 12 anos ganhou de presente dos pais um violão. Logo Renato estava tocando violão nas missas sem nunca ter feito uma aula do instrumento. Com 13 anos Renato foi convidado a fazer o acompanhamento com o violão num festival de música em Campo Mourão que o Padre Valdir participou, Renato passou a acompanhar o Padre em todas as suas apresentações.
Neste tempo o pai de Renato faleceu e aos 14 anos ele saiu do seminário para ajudar a mãe em casa. Uma tristeza que carrega é nunca ter tocado violão acompanhando seu pai no acordeom, pois quando vinha para casa do seminário deixava lá o violão, e não imaginava perder o pai tão cedo. Em Cascavel ele tocava na Igreja e no grupo de jovens junto com amigos. Com 16 anos a família volta para morar em Beltrão. Aos 17 Renato conheceu Gabriela, e logo no primeiro dia, umas músicas no violão foram o tempero para o início de namoro, e rendeu. São 30 anos juntos desde aquele primeiro show particular.
Renato participou durante um tempo do grupo de teatro “Afoxe” chegando a se apresentar em Curitiba. Logo depois começou a tocar contrabaixo na banda de Heavy Metal Domínio Insano. Durante uma viagem conheceu Edson Aramis e como as vozes combinaram, formaram a dupla Renato e EdSulivan.
O primeiro cachê da vida musical foi na pizzaria Dakasa. Participavam de festivais e tocavam em restaurantes e eventos na região. Nesta época eles receberam convite para tocar na banda de baile Zanatta Som de Marmeleiro. “Aprendi muito de palco com o Genésio Zanatta, ele foi um grande professor. O filho dele Jeferson Zanatta, que na época era o baterista da banda, hoje faz parte da Banda Flor da Pele, e novamente trabalhamos juntos, conta Renato.
Um ano depois Renato saiu da Zanatta e ajudou a reestruturar a Banda Clave de Sol com alguns amigos. Após um tempo na banda ele recebeu o convite para fazer parta da Nova Dimensão de Atalaia, região de Maringá, e lá permaneceu durante quatro anos. Aos 24 anos Renato voltou para Francisco Beltrão para tocar na banda Brazil Express, ele ficou um ano na cidade e recebeu um convite da banda Brasil 2000 de Maringá para fazer parte do grupo. Era a maior banda de eventos sociais no Sul do Brasil. Foram quase quatro anos de muitos eventos.
“Era uma banda muito requisitada, fazíamos apresentações em diversos lugares e viajávamos muito. Aprendi muito nesta banda e participei de grandes eventos, abrimos shows de grandes artistas nacionais. Mas o momento mais marcante da minha vida foi quando íamos nos apresentar após o show da banda americana “The Platters”. Eu pude assistir o show deles ali no cantinho do palco, foi emocionante, pois eu sou muito fã deles”, relata Renato.
No ano de 1999 Renato decidiu parar de viajar e voltar para Francisco Beltrão para ficar mais perto da família. Ele se tornou sócio de Laudi Adanski no Estúdio Naja, que ficava na agência de publicidade Centúrya. Renato começou a gravar jingles e comerciais de rádio para empresas. Devido ao sucesso da versão rock da música Fuscão Preto que ele produziu para a Gincana da Independência foi convidado a tocar baixo na banda Supersonic (Camonha). Na sequência Miguel Seimour convidou Renato para tocar baixo nas suas apresentações em barzinhos junto com outros músicos para fazer parte da banda. Aos poucos eles dividiram o repertório e começaram a receber convites para tocar em festas e casamentos e Renato voltou para os palcos. Em 2004 surgiu o nome Flor da Pele, e os eventos gostam crescendo em qualidade de estrutura. A Flor da Pele passou a tocar em toda a região. Mas o ponto alto eram os carnavais em Marmeleiro, que trazia pessoas de várias cidades do Sudoeste. Foram 13 anos consecutivos tocando, e o auge foi do ano de 2010 com milhares de pessoas, necessitando abrir as laterais do ginásio.
A banda Flor da Pele hoje tem a seguinte Formação: Renato Tesser (guitarra e voz), Antonio Araí (Teclado e Acordeon), Henrique Araí (Baixo), Mano Batera (Bateria e voz), Jeferson Zanatta (Vocal), Ricardo Mezzalira (Vocal), Luciana Colombi (Vocal), Edivam Marchioro (Técnico de Som, Guitarra e voz). Desta formação atual Renato, Antonio e Mano estão desde o início na Flor da Pele, podendo adicionar o Henrique (filho do Antônio), que aos 11 anos começou tocar teclado na banda e depois foi para o baixo.
Desde o ano 2000 Renato vem conciliando os trabalhos na banda com os trabalhos do estúdio de gravação. Ele já fez grandes campanhas publicitárias para inúmeras empresas e instituições, prefeituras e campanhas políticas. Como exemplo, do ano 2000 até 2018 todos os jingles da Expobel foram compostos por ele. “Eu gosto de compor andando de moto, muitos jingles de sucesso surgiram quando eu estava na moto”, comenta Renato.
Renato tem como referência musical no Brasil a banda Roupa Nova, ele é fã também de Jon Bon Jovi e já teve a oportunidade de assistir ao vivo. Ainda falta Celine Dion, que pretende assistir um show. Renato diz que a música é o elemento que coloca ele de pé todos os dias. “A música proporciona muitas coisas boas, através dela eu pude conhecer muitas pessoas e lugares e vivi muitas emoções. A música é uma forma de inserção e ela mantém a mim e minha família durante estes 30 anos”, finaliza Renato.

Produção de texto: July Ioris

Projeto Conhecendo o artista como ele é.

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“Conhecendo o Artista como ele É”. RAFAEL HENRIQUE BARZOTTO

RAFAEL HENRIQUE BARZOTTO 
Rafael Henrique Barzotto nasceu em Francisco Beltrão no dia 20 de dezembro de 1986. Filho de Gládis Elzira Barzotto, ele é formado em Jornalismo e trabalha com assessoria de imprensa e marketing político, além de ser o vocalista da Banda beltronense Tiregrito.
Quando Rafael Barzotto tinha apenas três anos de idade já cantava em festas de família, em todos os encontros ele subia no palco e cantava a música “Era um garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones”. Apesar da pouca idade Barzotto sabia cantar toda a música, ele nunca fez aulas de música ou de canto, aprendeu de ouvir e cantar junto com a música.
Alguns anos depois na escola Rafael resolveu montar uma banda de Rock junto com alguns amigos. A banda participou de um festival da escola e tocaram uma música da banda Velhas Virgens, com o objetivo de chamar a atenção do público. Algum tempo depois quando Barzotto estudava na 6ª série, convidou uns amigos para formar a banda Hambutan. Os meninos assistiam vídeos na MTV e imitavam os clips das músicas, começaram a tocar em festas em várias cidades da região, após o ensino médio a maioria dos integrantes da banda foi estudar fora e eles pararam de tocar.
Quando a Hambutan parou de tocar Barzotto foi participar de outra banda X-tra, com esta banda também surgiram muitos convites para se apresentar, eles fizeram muitos shows e festas.
Algum tempo depois ele participou da banda Over Lord. “Na época não tínhamos local para os ensaios, mas um dos integrantes da banda, o Ângelo era motorista de caminhão, e nós começamos ensaiar dentro do baú do caminhão, a acústica era horrível, mas estava tudo certo”, conta rindo Barzotto.
Aos 16 anos quando Barzotto foi para a faculdade em Pato Branco participou de um teste para ser o vocalista da banda Amarelo Patrola e foi aprovado. Durante muito tempo ele cantou na banda, gravaram um EP com cinco músicas autorais. “Fizemos muitas apresentações com a Banda Amarelo Patrola. Tocamos muito no Bauhaus em Pato Branco e fomos convidados para tocar no Empório São Francisco e Curitiba, foi um período muito importante”, frisa Barzotto.
Nesta época Rafael Barzotto já trabalhava no Diário do Sudoeste ia para Curitiba tocar, com o passar do tempo os demais integrantes da banda se mudaram para a capital do Estado e Rafael não acompanhou os outros membros da banda, pois tinha seu trabalho em Pato Branco.
Barzotto sempre foi vocalista em todas as bandas que passou. Com a saída da Amarelo Patrola, resolveu parar de cantar e participou durante um tempo da banda Patacodélica: desta vez como baterista. Em 2010, porém Barzotto foi convidado para substituir o vocalista da banda beltronense Vitrola a Gás. “Eles me ligaram pedindo se eu poderia cantar naquela noite, o repertório era todo conhecido e eu sairia do jornal em Pato e viria para Beltrão para cantar com a banda sem nenhum ensaio. Deu tudo certo e eles me convidaram para ficar na banda, ai eu falei que aceitaria, mas teríamos que mudar um pouco o estilo e passar a tocar Country, eles toparam e surgiu a banda Tiregrito e os Cheques Frios”, explica Rafael.
A banda se apresentou em janeiro de 2010 em Foz do Iguaçu, e depois da primeira apresentação o nome da banda mudou para Tiregrito. Durante estes 10 anos de banda Barzotto já morou em várias cidades diferentes, inclusive em Brasília. Neste tempo ele viajava toda semana para tocar com a banda e nunca conseguia ensaiar, mas a banda sempre fez muito sucesso por onde passou. Quando o Vinícius Urbano entrou na banda com sua sanfona, a Tiregrito mudou um pouco o estilo e passaram a gravar músicas autorais. Em 2015 aconteceu a gravação do primeiro EP e em 2016 o CD com 10 músicas autorais.
Ainda no ano de 2015 a Tiregrito participou de um concurso na internet para escolher uma banda que iria tocar no festival de rock “Rock in Rio”. Na votação pela internet eles ficaram em segundo lugar e a Tiregrito foi para São Paulo participar da seletiva e outra banda acabou vencendo, mas eles puderam conhecer muitos músicos de vários lugares do Brasil e trocaram experiência.
Barzotto sempre se inspirou em músicos beltronenses pela dedicação e trabalho realizado em prol da música, ele diz também que nunca teve a pretensão de ser famoso. “Ser famoso é diferente de ser reconhecido, sou muito feliz pelo reconhecimento da nossa banda, por onde passamos recebemos muito carinho do público e isso vale mais do que qualquer fama. O importante é deixar um legado para as gerações futuras, pois a música é imortal,” finaliza Barzoto.
A Tiregrito está em estúdio gravando e até o final do ano deve lançar três músicas inéditas. Paralelo à banda, Barzotto está com um projeto chamado Caravan uma banda que faz cover do Black Sabbath. Além é claro do trabalho de assessoria de imprensa e marketing político em Curitiba. 
Formação da banda Tiregrito: Rafael Henrique Barzotto (voz), Rodrigo André Tartari (contrabaixo), Marco Antonio Tesser Pereira (guitarra), Jean Paludo (Bateria) e Vinícius Teixeira Urbano (acordeom).

Produção de texto: July Ioris

Projeto Conhecendo o artista como ele é.

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GUILHERME LIMA - ATOR E INFLUENCER

  GUILHERME LIMA - ATOR E INFLUENCER Guilherme Antônio Pariz Lima nasceu no dia 02 de março de 1999 em Francisco Beltrão-PR, filho de Anto...